O preço da saca de milho renovou o recorde e fechou a R$ 61,25 nesta segunda-feira, 31, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O analista de mercado Ênio Fernandes, da Terra Agronegócio, diz que a forte valorização do cereal este ano — aproximadamente 26% — se deve à retenção da oferta por parte dos produtores e à taxa de câmbio, que deixa o produto brasileiro competitivo no mercado internacional. Fernandes destaca que o milho do Brasil não é o mais barato do mundo neste momento, custando mais do que o americano e o argentino, mas a qualidade superior atrai a demanda. “Esses dois fatores [qualidade e câmbio] mantêm as exportações em bons volumes, o que faz os preços subirem”, diz.