"Infelizmente a profissão tá acabando, nem sei se tem mais, acho que sou a última". Esse é o relato de Roseli Oliveira Silva, 54 anos, ascensorista que atua há 30 anos na função. Ela comanda o acesso de pessoas aos andares de um condomínio repleto de consultórios em Santa Lúcia. Rose, como é conhecida, já ouviu de muita gente que sua profissão é desnecessária, por outro lado, existem aqueles, que, por medo de elevador ou dificuldade de locomoção, se sentem mais confortáveis com uma presença amiga em certos momentos.